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BOI GORDO: MÊS COM PREÇOS FIRMES E POSSIBILIDADE DE ALTAS COM RETOMADA DO CONSUMO DOMÉSTICO

Oferta de boiada gorda pode sinalizar uma tendência de preços minimamente firmes ao longo do mês de dezembro.


O mercado físico do boi gordo registrou boa liquidez em algumas regiões do país, condição que gerou suporte aos preços da arroba, garantindo fluidez nas comercializações de animais terminados, informa a IHS Markit.


“Escalas de abate mais apertadas e a expectativa de aumento nas vendas de cortes bovinos no atacado nos próximos dias mantiveram algumas indústrias frigoríficas ativas nos negócios”, ressalta a consultoria.


Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças do interior de São Paulo, referência para as demais regiões pecuárias brasileiras, os compradores iniciaram o mês com preços estáveis para os animais terminados.


Além disso, os lotes de boi a termo (negociações antecipadas) em posse de algumas unidades de abate têm sofrido reduções nas últimas semanas, enquanto alguns frigoríficos encontram dificuldade na “originação” quando precisam ira ao mercado spot, continua a IHS.


Ao mesmo tempo, alguns compradores de gado seguem cautelosos, de olho na consistência do escoamento da produção de carne bovina no mercado doméstico, mantendo, assim, a estratégia de não gerar grandes excedentes nas câmaras frias.


“Algumas plantas frigoríficas estão operando com escalas de abate mais curtas, inferiores a cinco dias”, reforça a IHS.


“Em relação ao atacado, os preços dos cortes bovinos continuam estáveis e as vendas seguem em ritmo ainda relativamente devagar. O fator ‘consumo’ deve ser o ponto chave para atuar como um gatilho de avanços mais significativos nos preços da arroba no mercado físico do boi gordo”, ressalta a IHS.


Nas praças de Rondônia, por exemplo, as escalas de abate possuem volumes médios para uma semana e os frigoríficos locais tiveram que elevar as suas indicações de compra para garantir boiada gorda nas linhas de abate.


Retomada – Com a virada do mês, as expectativas se renovam para um consumo interno de carne bovina mais pujante e vigoroso ao longo de dezembro/22.


Além do incremento na demanda sazonal para o período inicial do mês (devido ao pagamento dos salários aos trabalhadores), há fatores particulares que podem contribuir para uma procura mais ativa nesta etapa final de 2022, observa a IHS.


“Espera-se que a população tenha maior poder de compra a partir do recebimento do 13º salário”, relata a consultoria, que acrescenta: “As festividades de final de ano e jogos da Copa do Mundo adicionam viés positivo para um fluxo mais contundente da proteína”.


Fonte: Revista DBO



 
 
 

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